Paris // Roteiro de 3 dias ideal para jovens até 25 anos (com preços!)
Queres visitar uma cidade cheia de cultura, arte, imensas coisas para fazer, comida excelente mas… sem gastar um balúrdio? Se tens menos de 26 anos, Paris é uma das melhores escolhas possíveis. Não é que seja uma cidade propriamente barata, nada disso… mas oferece uma lista enorme de museus e monumentos completamente gratuitos para jovens até aos 25 anos! Estou a falar do Louvre, por exemplo, ou o Arco do Triunfo, ou o Centro Pompidou. Visitei todos estes (e mais!) o mês passado, num fim-de-semana alargado que me soube pela vida.
Já fui a Paris quatro vezes e sempre gostei imenso - mas só desta vez é que me apaixonei verdadeiramente pela cidade. Tenho família em França, então nunca me tinha sentido mesmo uma turista, a andar de um lado para o outro para visitar pontos de interesse. No entanto, sempre o quis fazer, e há umas semanas atrás tive a minha oportunidade.
Eu e uma amiga minha decidimos fazer uma viagem super rápida, de maneira a não gastar muito dinheiro, nem a usar muitos dias de férias. Fomos a um sábado às 6h da manhã e voltámos a uma segunda feira, às 22h. Assim sendo, apesar de termos ficado apenas duas noites na cidade, aproveitámos ao máximo os três dias e senti que vimos mesmo muita coisa.
É importante mencionar que Paris é uma cidade com uma quantidade ridiculamente grande de pontos de interesse, pelo que naturalmente há muito mais para ver do que aquilo que vou falar neste post. No entanto, penso que seguir este roteiro é uma ótima maneira de conhecer Paris pela primeira vez, pois cobre tudo o que eu considero mais importante.
Alojamento
Há milhares de opções de alojamento em Paris na internet. De qualquer das maneiras, não se enganem: dormir em Paris não é barato. Por isso mesmo, é importante procurar um equilíbrio entre o conforto, o preço e a localização.
Inicialmente, quando comecei a minha pesquisa no Booking (sempre com a opção de ordenar começando pelo preço mais baixo), apareciam-me opções bastante acessíveis e com bom aspeto… só que eram nos arredores de Paris. Algo crucial numa viagem curta como esta é mesmo ficar no centro. Para mim, isso não foi negociável. Poupa-se muito tempo e acaba-se também por poupar dinheiro em transportes públicos.
Assim sendo, acabámos por ficar alojadas num pequeno hotel de uma estrela em Montmartre. Montmartre é uma zona super central, com vários pontos de interesse como, por exemplo, a Sacré Coeur. O nosso hotel ficava pertíssimo da Moulin Rouge, o cabaret mais famoso de Paris, pelo que a vida noturna por ali é animada e intensa - muitas sex shops, e espetáculos de strip. No entanto, sempre me senti segura, até porque há imensos turistas. É uma realidade definitivamente diferente ao que estou habituada, mas interessante!
Montmartre é também onde ficam as minhas pastelarias favoritas de Paris, pelo que tomar o pequeno-almoço naquela zona é sempre uma excelente escolha.
Comida
Existem alguns pratos típicamente franceses, mas a estrela da culinária de França é sem dúvida a comida de pequeno-almoço e as sobremesas. Croissants, pain au chocolat, macarons, as deliciosas baguettes, os crepes… Não podem perder nada disto enquanto estiverem em Paris. Apesar de haver restaurantes muito bons nesta cidade, são maioritariamente de comida não francesa e, no geral, caros. Por este motivo, acabei por me focar nas padarias e pastelarias tradicionais, investindo nos pequenos-almoços e lanches. No entanto, acabei também por encontrar excelentes opções para almoço e jantar - preços mesmo muito bons para a qualidade da comida!
Esta foi talvez a viagem em que fiquei mais consolada a nível gastronómico. Sinto que gastei pouco dinheiro e provei coisas absolutamente deliciosas! Partilho tudo mais em baixo, no roteiro.
Transportes
Paris tem mesmo muito para ver, e os pontos de interesse nem sempre são muito perto uns dos outros. A minha viagem foi bem curta, e por isso apostei por andar bastante de metro, o que foi ótimo para poupar tempo. No entanto, como não comprei um daqueles passes de 3 dias, em que o número de viagens é ilimitado, acabei por também andar muito a pé. Na verdade, o que eu recomendo é mesmo isso - andar a pé tanto quanto possível. As ruas de Paris são encantadoras, seja inverno ou verão.
O metro funciona bastante bem em Paris, mas é importante alertar para os “picas” - nos três dias em que estivemos na cidade, verificaram os nossos bilhetes duas vezes. É mesmo muito comum, por isso guardem o comprovativo com cuidado!
Não achei que o passe de 3 dias (cerca de 26 euros) compensasse, e por isso, à chegada, comprei um pack de 10 bilhetes, que dividi entre mim e a minha amiga. Desta maneira, os bilhetes ficaram mais baratos do que se os tivessemos comprado individualmente. Depois de cada uma gastar os seus 5 bilhetes, iamos comprando à medida das necessidades.
E custos?
Esta foi a primeira viagem na vida em que apontei tudo o que gastei. Tudo, tudo mesmo. Aqui está:
Alojamento (hotel de uma estrela - 2 noites): 88.485€ (usei um voucher de desconto no booking - o preço sem esse voucher era 101.01€).
Voos (ida e volta pela Ryanair): 47.24€
Transfer do aeroporto para a cidade e vice-versa: 29.9€
Transportes na cidade (metro): 17.95€
Comida: 57.5€
Uber para os aeroportos em PT (ida e volta): 8.01€
Total: 249.09€
Considero que, para a quantidade de coisas que fizemos e sítios a que fomos, a viagem ficou bastante barata. No entanto, foram precisos alguns truques para poupar, nomeadamente:
- Trouxemos sandes feitas de casa para o almoço do primeiro dia, poupando uma refeição;
- Voámos para o aeroporto mais afastado de Paris (Beauvais), o que ficou mais económico do que voar para Orly;
- Comprámos online os bilhetes para o transfer, poupando cerca de 5 euros por pessoa;
- Nas poucas refeições que fizemos em restaurantes, pesquisámos previamente na internet pelos menus dos mesmos, em vez de entrar em sítios aleatórios - desta maneira, conseguimos evitar esquemas turísticos.
Agora que deixei aqui as minhas dicas, partilho tudo o que fiz durante este fim-de-semana espetacular em baixo.
Itinerário
DIA 1
A nossa viagem começou às 4h da manhã de sábado. O despertador tocou e lá nos levantámos, vestimos, metemos mochilas às costas e partimos para o aeroporto. Levantámos voo às 6h20 e chegámos às 9h50 da manhã ao aeroporto de Beauvais. Depois de uma viagem de transfer e outra de metro, era quase meio-dia quando finalmente chegámos ao hotel.
Ainda não podiamos fazer check-in, por isso pedimos que nos guardassem as mochilas e fomos à nossa vida. Primeira paragem: Torre Eiffel.
Para uma vista de frente para a torre, fomos primeiro até à Praça Trocadéro. Aqui é onde se juntam a maioria dos turistas, e é um sítio bastante bonito. No entanto, para tirar fotos sem um monte de pessoas, recomendo que vão até à Avenue de Camoens. É mesmo ali ao lado e, pelo menos quando lá fui, estava quase vazia.
Depois de todas as fotografias típicas tiradas, fomos até aos Jardins du Trocadéro. Sentámo-nos num banco a comer o almoço que tinhamos trazido de Portugal: sandes de ovo!
Para ver a torre de mais perto, atravessámos a Pont d’léna. Depois, seguimos para a esquerda, na direção da Pont des Invalides. Naquele dia estava imenso frio e vento, pelo que o passeio à beira rio não foi muito agradável. No entanto, no verão deve saber mesmo bem!
Naquela zona, vimos a Pont des Invalides, a Pont Alexandre III e o Palais Bourbon.
Atravessámos a Pont de la Concorde para chegar até à Place de la Concorde. É aqui que fica o conhecido Obélisque de Louxor, um obelisco egípcio com mais de 3300 anos de idade.
Subimos um bocadinho da Avenue des Champs-Élysées, até chegar ao Petit Palais. O Petit Palais é um museu de arte com exposições gratuitas para todos. Já visitei bastantes museus de arte em toda a Europa, e devo confessar que muitas vezes acho que são muito semelhantes… No entanto, o Petit Palais foi uma boa surpresa, e destacou-se para mim, principalmente por causa do próprio edifício e das salas onde as exposições se encontram. É tudo mesmo muito bonito e vale a pena a visita.
À frente do Petit Palais, fica o Grand Palais, temporariamente fechado até 2024, pois está a ser restaurado. Quando voltar a Paris, certamente irei dar uma espreitadela!
Depois de visitar o Petit Palais, continuámos a subir a famosa Avenue des Champs-Élysées. Esta rua é super movimentada, cheia de lojas - especialmente lojas muito caras! Entrámos numa pop-up store da Louis Vuitton, mesmo engraçada e diferente.
No topo da rua, fica o imponente Arco do Triunfo. Já tinha estado à frente dele várias vezes, mas só desta é que subi lá ao topo. Tive de aproveitar, pois para jovens até aos 25 anos é completamente gratuito! Só há uma pequena desvantagem: os bilhetes gratuitos não se obtêm online, pelo que é preciso estar na fila da bilheteira. No entanto, como era inverno, não esperámos mais do que 25 minutos, o que considero muito aceitável.
A vista do cimo do Arco do Triunfo vale realmente muito a pena, e nós tivemos um privilégio extra. A partir do momento em que anoitece em Paris, nos primeiros 5 minutos de cada hora, as luzes da Torre Eiffel brilham. Eram 18h quando subimos ao topo e tivemos bastante sorte, porque foi precisamente a essa hora que começou o primeiro “espetáculo” de brilhos da Torre Eiffel!
Lanche
Ladurée - Este café é um dos mais conhecidos em Paris - dizem que tem os melhores macarons da cidade. Na verdade, trata-se de uma cadeia de estabelecimentos, e eu fui ao Ladurée mais perto de onde estava, o da Champs-Élysées. Tinha fila para entrar mas decidi fazer o sacrifício e, 20 minutos mais tarde, estava sentada.
Como podem imaginar, os preços não são muito amigáveis. Esta foi sem dúvida a extravagância da viagem - paguei cerca de 5€ por 2 macarons e 10€ por um chocolate quente com chantilly. Se valeu a pena? Bem, os macarons eram realmente muito bons, especialmente o de framboesa - excelente! Relativamente ao chocolate quente, este era bastante enjoativo. A única coisa que o salvava era o chantilly, que era incrível. Era incapaz de sair de Paris sem comer os famosos macarons e chocolate quente, mas foi uma experiência para não repetir tão cedo!
Depois de gastar 15€ no meu lanche, decidimos ir jantar ao McDonalds em frente e, exaustas, seguimos para o hotel.
DIA 2
Este dia começou da melhor maneira possível - numa pastelaria em Paris!
Pequeno-almoço
Le Grenier à Pain - Andámos uns 8 minutos a pé até esta pastelaria, onde comprei um excelente pain au chocolat. Apesar de não ter provado, também li boas críticas relativas às sandes que eles vendem, uma ótima opção para um almoço mais barato!
Para a primeira visita do dia, apanhámos o metro e caminhámos cerca de 5 minutos até à Sainte-Chapelle. Os bilhetes são completamente gratuitos para pessoal com menos de 26 anos e, desta vez, é possível (e recomendável) fazer reserva online! Ao fazer a reserva, é preciso indicar um horário de entrada, pelo que eram 10h da manhã quando chegámos.
A Sainte-Chapelle é uma igreja gótica, muito pequena mas realmente diferente e bonita. A visita faz-se super rápido, e não apanhei qualquer fila. O bilhete normal, se tiverem mais de 25 anos, ronda os 11€, o que acho bastante caro para algo que se vê em 15-20 minutos… mas se conseguirem bilhete grátis, recomendo!
A cerca de 5 minutos a pé, fica a icónica catedral Notre-Dame. Infelizmente, ainda se encontra fechada, e só vai voltar a abrir em 2024.
Estava um belo dia, cheio de sol, e é muito agradável passear por esta zona, junto ao canal. Aqui há bastantes lojas de souvenirs, sem uma grande afluência de turistas.
Começámo-nos a afastar um pouco do canal e entrámos no bairro latino. Passámos pela Fontaine Saint-Michel e continuámos rumo ao nosso próximo destino - o Panteão.
O Panteão foi sem dúvida uma das minhas maiores surpresas durante esta viagem. É lindo por fora, rodeado por edifícios da Universidade Paris-Sorbonne e várias igrejas. No entanto, é ainda mais bonito por dentro. Diria que é mesmo espetacular. Mais uma vez, não paguei bilhete, por ter menos de 26 anos, e fiz reserva online, pelo que entrei assim que cheguei. No entanto, mesmo que não estejam elegíveis para os bilhetes gratuitos, recomendo imenso que visitem o Panteão. Gostei mesmo muito! Não se costuma falar muito deste ponto de interesse e, honestamente, não sei porquê. Super subestimado!
Ao pé do Panteão fica o Jardin du Luxembourg. Infelizmente já não havia sol quando por lá passámos, o que apagou um bocado o encanto daquele sítio. No entanto, ainda nos sentámos para almoçar umas sandes que tinhamos trazido.
Sobremesa
Maison Alfred - Decidi experimentar outro clássico francês - um crepe! Pedi crêpe au sucre (com açúcar) e ficou a 2.5€. Era bastante bom e a minha amiga também gostou do seu crepe com nutella. Um dos sítios que vi com preços mais acessíveis.
Continuámos a caminhar e eventualmente chegámos à zona de Saint-Germain-des-Prés. Por aqui há ruas giras, cheias de cafés bonitos e muito populares, como é o caso do Café de Flore.
Depois de explorar esta parte, atravessámos a Pont Neuf e fomos espreitar as galerias Samaritaine.
Continuámos rumo ao Palais Royal, um palácio com um pátio diferente, de livre acesso. É no Palais Royal que fica o Conselho de Estado, o Tribunal Constitucional e o Ministério da Cultura.
E, como não podia deixar de ser, terminámos o nosso dia com a visita ao Museu do Louvre. O museu é muito bonito, especialmente por fora, com as famosas pirâmides. Esta foi a minha segunda ida ao museu, pelo que nada era propriamente novidade. Mais uma vez, não paguei bilhete devido à minha idade! Apenas reservei uns dias antes, online.
É importante mencionar que o museu é enorme e dá facilmente para passar um dia inteiro dentro dele. Este não era de todo o meu objetivo, pelo que marquei a entrada para as 16h, e fiquei lá até ao fecho - 18h. Vimos o principal - Mona Lisa, Vénus de Milo, a parte egípcia e mais umas salas com estátuas gregas e romanas. Para mim, foi suficiente.
Depois desta visita, regressámos à zona do nosso hotel - Montmartre. Decidimos aproveitar para explorar a rua onde se situa o Moulin Rouge. Já tinha anoitecido, pelo que havia algum movimento. A rua está cheia de sex shops e clubes de strip, mas não achei o ambiente pesado ou o pessoal perigoso.
Jantar
Délices Lepic - Este, para mim, foi o primeiro jackpot da viagem. Encontrámos este restaurante aleatoriamente no google maps e decidimos experimentar. Fica numa rua que se tornou facilmente uma das minhas ruas favoritas de Paris - a Rue Lepic. A rua em si não tem um aspeto especial, mas possui estabelecimentos culinários incríveis. Este, em particular, é um restaurante chinês, e os noodles são feitos à mão mesmo à nossa frente. O meu prato custou 9.80€ e estava divinal. Que coisa maravilhosa e tão acessível, tendo em conta a qualidade! Algumas críticas ao restaurante dizem que é aqui onde se come a melhor comida chinesa da cidade. Não consigo comprovar isso, mas de facto parece-me difícil fazer melhor…
DIA 3
De manhã, fizemos o check-out e pedimos para que nos guardassem as malas. O nosso voo era apenas às 22h, pelo que tínhamos ainda o dia inteiro pela frente!
Pequeno-almoço
Urban Bakery - Lepic - Decidimos voltar à rua onde ficava o restaurante do jantar da noite anterior (Rue Lepic) e entrámos numa pastelaria com muito bom ar. Comi um folhado de maçã, ótimo, e as baguettes também eram muito boas. A minha amiga optou por um ótimo pain au chocolat. Outro ponto a favor desta pastelaria é que tem mesas e pode-se comer lá dentro. Infelizmente, a maior parte das pastelarias e padarias a que fomos servem apenas takeaway.
Entrámos no metro e seguimos para o Centre Pompidou, um museu de arte contemporânea e moderna. Com uma infraestrutura diferente, este museu é super interessante, e provavelmente o meu favorito em Paris. Esta foi a minha segunda vez a visitar, mas adorei tanto quanto a primeira. Os bilhetes para as exposições permanentes são gratuitos para jovens com menos de 26 anos e, mais uma vez, convém fazer reserva online para o horário pretendido.
Depois da visita, que nos durou a manhã inteira, apanhámos o metro e fomos tentar a nossa sorte a um dos restaurantes que mais tinha visto no Tiktok, quando estava a planear a viagem.
Almoço
Mangez et cassez-vous - Este restaurante é muito conhecido por causa dos seus preços ridiculamente baratos. É uma hamburgueria artesanal e todos os hamburgueres custam 3.20€! Costuma ter imensa fila, é claro, mas como fomos às 14h de uma segunda-feira, lá arranjámos dois lugares. A comida era mesmo muito boa, especialmente as batatas com cheddar! Recomendo imenso - é um achado em Paris!
Ali perto fica a Ópera de Paris (Palais Garnier). Fomos espreitar o exterior, pois naquele dia não era possível fazer visitas ao interior. No entanto, pelas fotografias que vi, deve valer muito a pena! Também entrámos num sítio que está muito na moda ultimamente - o Starbucks em frente à Ópera, que alguns chamam o “mais bonito do mundo”. Sim, o teto é giro e diferente, mas à parte disso não é nada de especial e estava à pinha quando lá fomos.
Naquela zona, ficam as Galerias Lafayette. Gosto sempre de as visitar - são lindas por dentro e dão acesso gratuito a um terraço com vista para a cidade.
A tarde já ia a meio e voltámos para Montmartre. Começámos por ir ao Mur des Je t’aime, uma parede dedicada ao amor, com a frase “eu amo-te” em 250 línguas diferentes.
Depois, subimos várias ruas e lances de escadas até chegar a uma praça muito simpática - a Place du Tertre. Esta é super perto de um dos ex-líbris de Paris - a Sacré-Coeur.
A Sacré-Coeur é uma basílica imponente, e o segundo ponto de interesse mais visitado de Paris, depois da Torre Eiffel. Fica no topo de uma grande escadaria, e é muito comum o pessoal estar sentado nos degraus, a olhar para a vista que tem sobre a cidade.
Depois de algum descanso, voltámos para baixo e, pela terceira vez, fomos à Rue Lepic.
Lanche
Les Petits Mitrons - O meu amor pela Rue Lepic foi muito cimentado pela experiência que tive nesta pastelaria. Se há algum sítio onde têm mesmo, mesmo de ir em Paris, é aqui. Oh meu deus… que saudades que eu tenho! As especialidades aqui são tartes de fruta e quiches. Primeiro, pedi uma fatia de tarte e rapidamente me apaixonei. Para ser sincera, nem sei do que é que era! E, posso dizer com toda a honestidade, que não interessa. Qualquer coisa que aqui provem vai ser divinal. Eu até me emocionei… Comprei logo de seguida outra fatia de tarte e uma fatia de quiche para a viagem. Cada fatia custa 3.80€ mas asseguro que são os 3.80€ mais bem dados da vossa vida.
Aux Merveilleux de Fred - Esta é outra pastelaria que encontrámos por acaso. Na noite anterior, estava uma fila enorme de pessoas para comprar um género de bolos que nunca tinhamos visto antes, e decidimos experimentar. Têm dois tipos destes bolos: o tamanho mini e o normal. Optei pelo mini (2€), e escolhi o sabor de chocolate branco. A minha amiga seguiu a recomendação da empregada - praliné. Só os provámos no dia seguinte, mas rapidamente nos arrependemos de não ter comprado mais. O bolo é tipo merengue no interior, e é mesmo muito delicioso. A não perder!
Depois de enchermos as mochilas com comida, lá partimos para o metro. Faltava ainda bastante tempo para o nosso transfer para o aeroporto, pelo que decidimos fazer um pequeno desvio: fomos até à estação de Charles de Gaulle para mudar para a linha 6 do metro. Esta linha não é subterrânea, e permite ver a Torre Eiffel, perto da estação de Passy. Assim que a vimos, voltámos para trás e fomos rumo a Porte Maillot - onde apanhámos o transfer para o aeroporto, terminando assim a viagem.
Adorei mesmo muito esta viagem. Sinto que vi imenso, experimentei coisas novas e não gastei um balúrdio. Quando regressei, é claro, vinha completamente exausta, mas valeu 100% a pena! Sem dúvida, a repetir.
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